Entropia Refratária
Artista: FABIANO SAGGIORO
Instagram: @fsaggioro.art
Whatsapp: (16) 99252-8366Material suporte da obra:
Desenho
Altura 21 cm x Largura 29,7 cm.
Ano da obra: 2025
Local atual da obra: Ribeirão Preto - SP
O artista recebe pagamentos por: Pix.
Envio aproximado em até 10 dias úteis.
Envio por conta do comprador.
Descrição da obra pelo artista:Texto Curatorial — "Entropia Refratária" (2025) — F. Saggioro Na aquarela Entropia Refratária, F. Saggioro tensiona os limites entre ordem e dispersão, luz e estrutura. Linhas oblíquas entrecruzam o espaço pictórico como vetores de ruptura, sugerindo um sistema em colapso ou reorganização — uma entropia que não se dissolve, mas que se refrata em novas possibilidades formais. A escolha exclusiva da aquarela como meio — sem o auxílio de nanquim ou grafismos externos — confere à obra um caráter técnico rigoroso e sensível. Os contrastes marcantes e os planos sobrepostos emergem do controle refinado da água, do pigmento e do tempo, criando uma arquitetura de cor que remete tanto ao vitral quanto à cartografia emocional de um espaço urbano em convulsão. Ao centro, um fulcro dourado rompe o campo azul-violeta, irradiando uma energia contida. Essa luminosidade refratada não é simplesmente luz — é resistência. A obra parece nos dizer que, mesmo no caos, há vetores de sentido. Mesmo na dispersão, há potência de recomposição. “Entropia Refratária” é, assim, um gesto pictórico de contenção e explosão: a imagem de um sistema que, ao colapsar, revela sua capacidade de reinvenção estética e simbólica. Curatorial Text — Refractory Entropy (2025) — F. Saggioro In Refractory Entropy, F. Saggioro explores the tension between order and dispersion, light and structure. Oblique lines crisscross the pictorial space like vectors of rupture, suggesting a system in collapse or reorganization — an entropy that does not dissolve, but refracts into new formal possibilities. The exclusive use of watercolor — without ink or external linework — adds a layer of technical rigor and sensitivity. The striking contrasts and layered planes emerge from refined control of water, pigment, and timing, creating a chromatic architecture reminiscent of stained glass or an emotional cartography of a city in motion. At the center, a golden fulcrum breaks through the blue-violet field, radiating contained energy. This refracted luminosity is not simply light — it is resistance. The work seems to suggest that even within chaos, there are vectors of meaning. Even in dispersion, there is potential for aesthetic and symbolic recomposition. Refractory Entropy thus becomes a pictorial gesture of both containment and explosion: the image of a system which, in collapsing, reveals its own capacity for reinvention.