Exu Orixá/Èsù Òrìṣà
Artista: Erick L. F.
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Óleo sobre tela
Altura 60 cm X Largura 40 cm
Ano da obra: 2023
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Local atual da obra: Ouvidor - GO
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Descrição da obra pelo artista:
Exu Orixá, tem diversas representações no vasto território africano multiétnico. A mais comum para nós, brasileiros, é de origem do povo Nagô (que vieram em peso para o Brasil no processo colonizador e escravizador), Èsù Òrìṣà, na língua Iorubá. Já para o povo Jeje, da língua Fom, não existem Orixás, existem Voduns, e um deles, Elégbára, é semelhante a Èsù. Já para os povos Bantus, o Nkisi (Entidade) Aluvaiá, também tem fortes semelhanças com Èsù Òrìṣà. Ou seja, Exu, antes de tudo, é a essência primordial do movimentar-se, do ato, da ação, do caos organizador, da inspiração, da potência, do querer, do fecundo, do magístico, do inconsciente, do não conceituável, do contraditório, do irregular, da incógnita, do vazio, do todo, da ambivalência!
Já Oxalá, é o verbo direcionado, consciencioso, racionalizado. Por esta razão, na cosmologia Iorubá, é possível notarmos a simbiose entre, Exu e Oxalá (guardada as devidas proporções, podemos fazer correlações com Apolínio e Dionísio). Tememos não temer Exu, porque se não o temêssemos, visitaríamos nossas profundezas acelerando o processo de individuação (proposto por Jung). Exu não é servo de ninguém! Não ouse tratá-lo como serviçal, pois, como Dionísio, Exu, adora pregar peças. Exu, é o ronco da espécie que se movimenta, e Oxálá (a consciência), é quem dá o rumo.
A obra de arte acima, busca metamorfosear as diferentes imagens de Exu Orixá espalhadas pelo globo, como também traz fortes inspirações na carta do Mago (01), do Tarot de Thot, de Aleister Crowley. A “ausência” das pernas de Exu é proposital, dando um efeito hermético (Hermes), rodopiante, magístico e firmado na oferenda com ponto riscado. Laroyê!

