HeARTache
Artista: Paula Yang
Instagram: @redrumyang @paulayaang
Whatsapp: (34)99164-7026
Material de suporte da obra:
Óleo, acrílica, técnica mista sobre tela.
Altura 60 cm x Largura 40 cm.
Ano da obra: 2019
Peça única, 1 de 1.
Local atual da obra: Uberlândia - MG
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Descrição da obra pelo artista:
Desde que entrei na faculdade, comecei a me apaixonar pela figura do coração. Inicialmente, parecia ser uma forma de explorar um símbolo universalmente reconhecido, mas à medida que fui me aprofundando na técnica, percebi que o coração poderia representar muito mais do que apenas um órgão, poderia simbolizar emoções, sentimentos e até as fragilidades da experiência humana. O momento decisivo para o desenvolvimento desta série de corações foi quando assisti a uma série que abordava a síndrome do coração partido. A ideia de que o coração poderia "quebrar" ou "partir" por causa de uma emoção tão intensa como a perda ou o sofrimento, me marcou profundamente. A partir daí, minha prática artística se transformou. Comecei a pintar corações com uma nova perspectiva: não apenas como forma anatômica, mas como símbolos de uma vulnerabilidade emocional, de uma resistência silenciosa, ou talvez de uma cura que ocorre após um rompimento. Essa obra, em particular, é uma representação de um coração anatômico, com um nível de realismo que busca transmitir a complexidade da nossa própria natureza. O detalhe anatômico serve para enfatizar a fragilidade do órgão, que é, ao mesmo tempo, o centro das nossas emoções mais profundas. Em termos de técnica, procurei mesclar o realismo com uma certa abstração, colocando o coração em situações e contextos que provocam uma reflexão sobre o que ele realmente representa — não apenas como um órgão físico, mas como um símbolo da nossa humanidade. Cada camada de pintura foi pensada para explorar as diferentes facetas do coração: as linhas delicadas e detalhadas que imitam veias e artérias são contrastadas com áreas mais soltas, que sugerem a turbulência das emoções e o impacto de uma experiência intensa. O uso de cores mais escuras nas sombras e cores mais vibrantes em certas áreas foi uma escolha consciente para refletir o sofrimento e a intensidade dos sentimentos, ao mesmo tempo em que há uma tentativa de resgatar a beleza do processo de cura. Esse trabalho, como outros da série, é um reflexo da busca por entender o próprio coração — não só como órgão biológico, mas como um símbolo emocional que carrega as marcas das experiências humanas.

