Sem título
Artista: Hael
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Acrílica, Arte Digital sobre papel.
Altura 32,9 cm x Largura 48,3 cm x 360g.
Ano da obra: 2024Reprodução limitada: 1
Local atual da obra: Juiz de Fora - MG
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Descrição da obra pelo artista:A série "MANCHAS" é um desdobramento da minha trajetória artística iniciada com "RABISCOS", servindo como um contraponto e evolução natural desse trabalho anterior. Composta por 80 pinturas, "MANCHAS" mergulhará ainda mais fundo na exploração do inconsciente, inspirando-se na técnica de Hermann Rorschach e nas ideias psicanalíticas que moldaram o estudo da mente humana. Enquanto "RABISCOS" se centrava na fluidez das linhas e na criação de texturas atrativas com espirais, curvas e pontos, "MANCHAS" adota uma abordagem mais livre e primitiva. Aqui, as manchas são o elemento central, desprovidas de uma estrutura linear ou simbólica clara. Essa escolha estética se alinha com a transição histórica da hipnose para a psicanálise, movimento pioneiro de Sigmund Freud. Assim como Freud abandonou a hipnose em favor de uma exploração mais profunda do inconsciente através da associação livre, "MANCHAS" se liberta das formas sugeridas pela hipnose para explorar o inconsciente de maneira mais direta e visceral. A ausência de figuras definidas e a predominância de manchas abstratas convidam o espectador a uma experiência de introspecção e projeção pessoal. As manchas, por sua natureza amorfa, tornam-se um espelho do mundo interno de cada observador, permitindo uma multiplicidade de interpretações. Essa abordagem celebra a subjetividade e a singularidade da experiência humana, reforçando a ideia de que a arte é uma construção conjunta entre o artista e o público. "MANCHAS" também é uma homenagem à simplicidade e à profundidade da expressão. As obras evocam a espontaneidade e a liberdade do inconsciente, assim como as manchas de Rorschach, que são projetadas sem intenção deliberada e depois interpretadas livremente. O espectador é convidado a deixar suas percepções e memórias fluírem, criando um diálogo contínuo com a obra. Inspirada por artistas como Antônio Bandeira, Helen Frankenthaler e Jackson Pollock, cujas obras transcendem a forma para capturar a essência do movimento e da emoção, a série "MANCHAS" propõe também uma perspectiva estética, cultural e psicológica. As pinturas não são apenas representações visuais, mas portais para uma experiência sensorial e emocional expandida. Ao abandonar as formas mais controladas de "RABISCOS" e abraçar a imprevisibilidade das manchas, esta série reflete uma jornada de luto e renascimento pessoal. Recentemente, o artista estava desistindo de sua carreira e da própria vida. Assim como a psicanálise busca entender os recessos mais profundos da mente, "MANCHAS" oferece um espaço para a contemplação e a cura através da arte. Em "MANCHAS", cada pintura é uma viagem ao desconhecido, um convite à introspecção e à descoberta do eu interior. É uma celebração da liberdade artística e da profundidade da experiência humana, proporcionando um encontro íntimo com o inconsciente.