Quando chove no sertão
Artista: Mariana Barros
Instagram: @marianabarros.art
Whatsapp: 3331421525
Material de suporte da obra:
Fine-Art,Fotografia sobre papel
Altura 50 cm x Largura 70 cm x 260gsm
Ano da obra: 2024
Reprodução limitada: 10
Local atual da obra: Roma
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Descrição da obra pelo artista:
Quando chove no sertão Coleção: Caminho dos Gerais A chuva cai em pleno sertão. Em gotas suspensas, capturadas em técnica de stop motion, o que seria efêmero se torna eterno. O preto e branco da imagem não atenua o milagre, ao contrário, o ressalta. No sertão, a água é esperança líquida. Esta fotografia faz parte de uma jornada que começou com as palavras deixadas por minha avó, Ana Mendes, encontradas após sua morte. Em 1971, ela escrevia à fazenda Tatu, onde criou seus filhos, com saudade e pesar por vê-la transformada: “Minha diferença é pela idade e saúde. E foi a falta de chuva.” — Ana Mendes, 24-08-1971 Mas então, ela mesma escreve com esperança: “Peço a Deus que me deixe vir por mais alguns anos.” “Quando chove no sertão” é a resposta a esse pedido. Depois do solo seco, do verde escasso e do céu fechado, vem a água. A paisagem muda. A alma também. O som da chuva batendo na terra seca é quase uma prece. Um renascimento. Um reencontro. A imagem não mostra rostos, mas revela um sentimento universal: o alívio. A fé de que, mesmo no lugar mais árido, a vida pode recomeçar. Porque, quando chove no sertão, não chove apenas no chão: chove dentro da gente.