Rainha do mel

Artista: Nathalia Gouveia
Instagram: @ngouveia.art
Whatsapp: (71) 99966-3637
Técnica Mista na tela Madeira
Altura 50 cm x Largura 50 cm x 2 mm.
Ano da obra: 2018
Peça única, 1 de 1
Local atual da obra: Salvador - BA
O artista recebe pagamentos por Pix, PayPal, PagSeguro
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Envio aproximado em até 5 dias úteis.
Envio por conta do comprador. 
 
Descrição da obra pelo artista: 
Rainha do Mel N. Gouveia Acrílico sobre tela com aplicação de miçangas e texturas Esta obra apresenta a imagem estilizada de uma figura feminina negra com vestes ricas em detalhes, predominando o amarelo ouro e texturas em relevo. A personagem ocupa o centro da composição e ostenta um grande laço na cabeça e um traje inspirado nos trajes tradicionais do candomblé, mais especificamente ligados à representação de Oxum, orixá associada às águas doces, à fertilidade, ao amor e à prosperidade. A ausência de feições faciais sugere uma universalização da figura: ela representa muitas mulheres negras, muitas rainhas, muitas Oxuns. Os fios de contas, as indumentárias sagradas, o "adê" composto de miçangas ocultando o rosto como símbolo de mistério, respeito e sacralidade. A obra é um tributo visual à espiritualidade afro-brasileira, à força e à beleza da mulher negra. A escolha do amarelo e dourado reafirma a ligação com Oxum e sua simbologia de riqueza interior e a preciosidade do sagrado feminino. A textura espessa ao fundo, pontuada com pequenas abelhas e partículas douradas, intensifica a energia da peça e emana uma aura de luz e força. Criada no ano de 2018, esta obra integra uma série autoral de N. Gouveia que busca valorizar a cultura afro-brasileira e a presença feminina negra na arte contemporânea. A artista, autodidata e profundamente influenciada por vivências ancestrais, retrata com sensibilidade e força o universo das religiões de matriz africana, com especial atenção à estética e espiritualidade dos terreiros. A obra foi exibida pela primeira vez na Galeria Aberta da Z.O, uma exposição coletiva realizada no Rio de Janeiro (RJ) no ano de 2021, com o intuito de democratizar o acesso à arte afrocentrada e revelar novos talentos da cena na Zona Oeste.