Clacchi

Eu nasci em dezembro de 1949, na cidade de Belo Horizonte, estado de Minas Gerais, Brasil.
Sou engenheiro aposentado, mas sempre me dediquei com assiduidade ao desenho e à pintura, primeiro com charges políticas e cartuns, depois com a pintura em aquarela e, posteriormente, com trabalhos em pastéis.
Pinto principalmente paisagens marinhas e de interior, casarios mas também me dedico a coisas simples que atraem a minha atenção, como antiguidades e coisas fora de moda.
Ainda “busco o belo na arte”, embora a “busca pela beleza tenha acabado e as obras modernas são pautadas em emoções e em experiências utilitaristas”. Não que o que pinto seja belo, belo é o que eu observo.
Eu não saberia explicar as pedras, o mar e o que vejo. Modernamente, entretanto, o artista não deve ter a preocupação de explicar o que representa.
Sou seduzido pelo mistério da imagem, sou seguidor da imagem, apenas isso. Sendo o “espaço da arte um território fértil e encantado”, e eu seduzido pela imagem, posso não conseguir a transcendência da mesma, que é o que procuro. Neste aspecto, confesso, não sou artista.



A minha arte não é moderna e, muitíssimo menos tem a ver com a contemporânea! Mas tem algo a ver com elas, a emoção do artista. Haverá algo mais gratificante que a retratação da natureza, mesmo que precária, nesta busca verdadeira do homem, a linguagem de Deus?